Vários itens importantes envolvem a construção ou a reforma de um imóvel, entre eles, o forro, que responde inclusive pelo conforto térmico e acústico do ambiente. Se antes, a principal função desse elemento era esconder laje, instalações elétricas, tubulação de ar-condicionado e prumadas de água e esgoto, atualmente, o forro alcançou o status de decoração por conta da função estética que exerce nos ambientes. E com tantas funções, sua execução não permite erros.
Entre os materiais existentes no mercado, o gesso é o mais comum em residências e espaços comerciais. Alinhado ao projeto luminotécnico, ele valoriza demais o ambiente e apresenta uma ótima relação custo-benefício para a obra. Confira algumas dicas do projeto à execução.
Como os forros são feitos
Antigamente o mercado conhecia e executava os forros com as tradicionais plaquinhas de gesso (60 x 60 cm), produzidas pelos gesseiros. Entre os principais problemas estão o processo de instalação, que costuma ser mais trabalhoso, o grande volume de resíduos decorrente do corte das plaquinhas e da mistura de gesso e sisal usado no chumbamento durante a instalação, além da pouca resistência para fixação de peso e a incidência de mofo quando colocado em áreas úmidas.
Conhecido como drywall, o forro de placas de gesso tem sido o sistema mais adotado por arquitetos e especificadores. Pelo mundo, o sistema é reconhecido por resultar em uma obra limpa. Com chapas de 12,5 mm de espessura, 1,20 m de largura e altura variável (1,80 m ou 2,40 m), que podem ser escolhidas conforme o melhor aproveitamento do espaço, o sistema resulta em aplicação rápida graças ao formato de parafusamento na estrutura metálica do forro. Além disso, outras vantagens do drywall estão relacionadas ao não aparecimento de trincas, mofo e aquele tom amarelado. O drywall ainda possibilita ampliar o isolamento acústico por meio de lã de vidro ou lã de rocha.
Iluminação
O forro de gesso permite criar efeitos de iluminação incríveis, impactando diretamente na decoração. Por meio de rasgos na placa de gesso, o projeto luminotécnico pode trazer diferentes recursos visuais e uma variação de tons desde uma luz mais dramática até nuances tranquilas.
Molduras e sancas
Atualmente as molduras de gesso perderam o status de essenciais e definidas por conta dos desenhos rebuscados. Ainda assim, elas continuam utilizadas, mas precisam conversar com o projeto. Quando decidimos por sua utilização, sempre buscamos opções diferentes em relação ao estilo e à profundidade, por exemplo.
Já sanca é um tipo de moldura entre o teto e a parede, que pode ser usado em todos os ambientes da casa. Eles dividem-se nas tipologias invertida, que projetam a iluminação para cima, decorativa, configurando-se em rebaixos a fim de criar desenhos no forro e não com o propósito de iluminação, sanca cortineiro, capaz de esconder a parte superior da cortina e técnica, concebida para encobrir questões técnicas da obra como dutos de ar condicionado ou vigas. Se alinhada com uma iluminação estratégica, a sanca deixa o espaço elegante e sofisticado. Já as invertidas devem ser instaladas em conjunto com o projeto luminotécnico, já que elas ajudam a valorizar o projeto de decoração.
Mão de obra especializada
Esse item é fundamental para o resultado do forro, já que problemas na execução podem resultar em ondulações e as marcas nítidas dos encontros das plaquinhas ou chapas de gesso. O segredo é a instalação e o bom acabamento, sem esquecer de que é necessário contar com empresas e profissionais especializados no assunto.
Pintura
Tanto para o forro de gesso com plaquinhas ou no drywall, é essencial retirar os excessos das juntas entre as chapas, assim como as imperfeições sobressalentes. Antes de aplicar a primeira demão de massa corrida, recomenda-se o uso de selador acrílico em todo o forro.
Manutenção
Esse processo é simples, mas requer cuidado redobrado com a umidade, que pode gerar problemas na estrutura. Para a limpeza basta pano úmido ou aspirador.